As tecnologias para Big Data podem ser usadas com dados provenientes de cabines de prova, ou para tomar decisões sobre funcionários.
O setor do retalho nem sempre consegue lidar com a imensidão de dados que pode recolher, sendo incapaz de processar a informação gerada pelas transações ou sistemas de CRM de maneira eficaz na consecução de um objetivo.
A solução passa por usar essa informação para a otimização de negócios. Mas há seis áreas chave de atuação.
Sobre a rede de fornecedores
Os dados podem ajudar os retalhistas a obterem a visibilidade geral da rede de lojas, algo que permite otimizar os esforços no controlo de qualidade, explica Jim Hayden, vice-presidente de soluções da Savi.
Através de sensores podem ser obtidos dados de rastreio, localização de produtos e circulação na rede de retalho em tempo real.
A partir das cabines de prova
Vários retalhistas, como a Neiman Marcus e a Nordstrom, realizaram experiências com espelhos “inteligentes” em cabines de prova para obter dados sobre hábitos de compra e assim realizar recomendações.
Esses mesmos dados podem permitir obter informações sobre a reação de clientes aos produtos.
Assim os retalhistas podem, por exemplo, saber que t-shirt é normalmente escolhida para ser usada com determinadas calças de ganga.
Para tomar opções sobre funcionários
Através dos dados nos pontos de venda e dispositivos móveis, os retalhistas obtêm mais informações sobre os seus empregados.
Os sistemas de medição estabelecem número de clientes atendidos, tempo médio de resposta e frequência de vendas, os dados são disponibilizados por região, loja ou secção.
No espaço de venda
A riqueza e disseminação dos dados permite obter uma visão imediata do que está a ser vendido e do que fica na prateleira das lojas, e assim adequar os preços e ofertas.
Atraem-se clientes, são obtidas informações sobre a procura e podem realizar-se transações mais eficientes.
Para criar uma oferta personalizada
Ainda que a maior parte dos dados sejam generalistas, existe a possibilidade de obter informações sobre determinados tipos de cliente.
E através da inteligência preditiva, aproveitar a ciência para personalizar conteúdos para esse tipo de consumidor, incluídos aqueles que não são habituais, e assim melhorar a experiência de aquisição global dos clientes.
Pontos de venda
Os dados dos pontos de venda são vitais. É a mais importante fonte de informação que permite compreender o passado, controlar o presente e determinar o futuro.
Os chefes de loja sabem assim que ações devem tomar, desde mudanças nas vendas, resolução de problemas na loja como, por exemplo, que formação devem dar aos empregados.
Fonte: Computer World