As empresas devem impulsionar utilização de ferramentas de analítica apesar das renitências dos consumidores.
Cerca de 91% dos inquiridos num estudo da Forrester Consulting, para a Xerox prevê que a correta análise do perfil dos consumidores, através das ferramentas de analítica será um fator-chave, a curto prazo, para garantir maior empatia e envolvimento com os consumidores.
Uma das principais conclusões do trabalho é que as empresas devem impulsionar a utilização de ferramentas de Big Data apesar da desconfiança dos consumidores.
Tendo em conta a crescente concorrência entre retalhistas online e offline, compreende-se que praticamente 60% das empresas estejam interessadas no desenvolvimento de ofertas mais objetivas e customizadas para o cliente, de forma a gerar mais oportunidades de negócio.
Não é estranho portanto que 43% das organizações de retalho e de consumo pretendam fazer uso da análise inteligente de dados para desenvolver ofertas e ações de marketing em tempo-real, contextualizadas e segmentadas.
Mas a investigação destaca também um ponto relevante para as empresas: o que pensam os consumidores sobre a utilização dos dados pessoais.
Apenas um em cada cinco se sente confortável com o facto de as empresas fazerem uso da sua informação pessoal. Ao mesmo tempo que 68% dos consumidores espera uma personalização básica em serviços, como os das telecomunicações e tecnologia.
Planos a curto prazo previstos pelas organizações, para melhorar o envolvimento com o consumidor:
- cerca de 53% vão incorporar mais informação dos clientes nos seus centros de contacto, como garantia de que os agentes tenham informação mais relevante para gerar novas oportunidades de resposta e de negócio;
- perto de 51% pretendem utilizar a analítica para combinar melhor os processos de compra em todos os canais, o que significa que os clientes encontram as mesmas informações e ofertas de produtos com a independência de realizar compras na loja física, online ou através de redes sociais.
Fonte: Computer World