Experienciar um serviço lento num smartphone ou num tablet causa altos níveis de stress aos utilizadores, tanto quanto a resolução de um problema matemático, refere um estudo da Ericsson.
A pesquisa centrou-se na deteção dos problemas que mais desagradam aos consumidores, quando o que está em causa é a prestação de um serviço através do mobile.
Com recurso à neurociência, o estudo analisou os aspetos que mais afetam negativamente a perceção dos consumidores em relação a uma marca e a forma como consequentemente impactam a sua experiência de cliente.
O facto de “as coisas não serem rápidas” é apontado pelos utilizadores como o fator que mais os desagrada, algo que leva a mobile marketer Lara Mehanna, da Sonata, a sublinhar que “as marcas devem ter sempre em consideração o tempo de abertura das páginas”.
Quando perante vídeos e páginas que levam muito tempo a carregar, os consumidores manifestam ansiedade, acelerando o ritmo cardíaco em 38%. Não é de estranhar, por isso, que optem por fechar a página ou a app após pouco tempo.
O tempo é, portanto, o elemento mais importante do canal mobile. Por isso, as marcas não devem preocupar-se apenas com os seus tempos, mas também com os tempos dos utilizadores.
Naturalmente, a pressão a que os consumidores são submetidos quando perante páginas muito lentas afeta também o modo como se relacionam com os conteúdos que lhes são apresentados, principalmente com aqueles que são necessários no imediato – como mapas ou indicações variadas.
Sem surpresas, nestes casos, o stress aumenta ainda mais, assemelhando-se ao que experienciamos quando nos encontramos a resolver um problema matemático.
O estudo da Ericsson analisou também a forma como se estabelecem ligações emocionais entre marcas e consumidores, no âmbito do serviço prestado no mobile.
Como seria de esperar, as marcas que apresentam um serviço móvel mais rápido espoletam sentimentos positivos nos consumidores e altos níveis de fidelização.
Fonte: Liga-te à Media