Quase um terço dos utilizador, que compram em lojas virtuais, não seguem regras de segurança básicas ao realizarem os pagamentos, de acordo com um estudo recente da Kaspersky Lab.
Segundo a empresa em segurança, mais de 18 mil participantes responderam a um teste online, que os colocou em situações potencialmente perigosas e que são encontradas com frequência na Internet.
O estudo descobriu que apenas metade deles validou se um site era autêntico, antes de dar as suas informações financeiras.
Aos participantes foi-lhes pedido para seleccionarem um de quatro sites fictícios de bancos para darem detalhes sobre as suas contas. A empresa disse que apenas metade conseguiu reconhecer o site que era verdadeiramente seguro com um nome não modificado (mudanças do nome de uma organização são uma forma comum de phishing) e o prefixo no endereço https, que indica uma ligação cifrada e segura.
Além disso, 5% dos participantes seleccionaram sites com erros de digitação, o que sugeria que confiariam potencialmente em páginas falsas criadas para roubar dados financeiros aos utilizadores.
Depois, foram questionados sobre quais os passos que tomariam antes de revelarem os seus dados financeiros para fazer um pagamento online.
Apenas 51% disseram verificar a autenticidade de um site, 21% deles usam um teclado virtual para proteger as suas senhas de interceptação por malware, 20% validam se o antivírus está a funcionar e uns alarmantes 29% defende que nenhuma acção adicional é necessária porque os “sites de grandes e respeitadas empresas estão suficientemente protegidos”.
Isto “reforça o que tem sido observado, que muitos utilizadores não apenas se colocam em risco, como colocam o seu dinheiro e também os bancos e os negócios de pagamento que usam”, disse Andrew Mamonitis, director da Kaspersky Lab.
“Lidar com incidentes, mesmo se forem causados por utilizadores inexperientes, pode consumir consideráveis recursos e tem um impacto negativo na reputação da empresa. Isso significa que o uso de segurança especializada contra o roubo online se está a tornar uma necessidade”, acrescentou.
>Fonte: ComputerWorld