A verdadeira causa da escassez de talentos no campo da segurança da informação não é a falta de gente nova a entrar na profissão, mas a sua retenção e níveis mais elevados de saída para outros cargos, de acordo com um novo estudo da IDC.
“É comum sugerir que temos uma melhor formação em faculdades, cursos com certificação e todo esse tipo de coisas para as pessoas ao nível de entrada”, disse o analista e autor do estudo Pete Lindstrom. Mas, na verdade, nesse nível de entrada, as expectativas são básicas e as empresas estão dispostas a serem flexíveis, abertos a diversos currículos e podem treinar os novos contratados.
Os empregos que exigem menos de cinco anos de experiência são preenchidos em apenas três meses 85% das vezes, e 99% são preenchidos no prazo de seis meses, de acordo com o trabalho da IDC a executivos séniores de segurança.
“Mas parece que estamos a atingir esse ponto de inflexão em que olhamos para profissionais de segurança mais experientes”, disse ele.
Empregos que exigem mais de dez anos de experiência demoram mais tempo a preencher – 21% leva um ano ou mais. E quando se trata de trabalhos que requerem 20 ou mais anos de experiência, quase metade demora mais de um ano a preencher.
“A minha hipótese é porque as pessoas saem”, condiera Lindstrom. “Elas deixam o espaço da segurança após obterem uma amostra para que serve a segurança”.
A segurança da informação gera uma cultura de paranóia, o desempenho é medido com base erm violações de segurança e os salários não são suficientemente elevados para compensar o stress. “As pessoas cansam-se”, considera Lindstrom.
Fonte: ComputerWorld
