As tendências tecnológicas como a mobilidade, Cloud, BYOD, Big Data, e Internet das Coisas disponibilizam novas formas para que cibercriminosos possam realizar ataques aos dados dos utilizadores, nomeadamente, em dispositivos móveis, browsers, aplicações web, redes sociais, computadores pessoais e todo o tipo de objetos que se encontrem interligados.
Os cibercriminosos aperfeiçoam os seus ataques consoante a evolução tecnológica.
Ao melhorarem a sua capacidade de tirar partido das falhas de segurança, conseguem dissimular com maior perfeição a sua atividade maliciosa e permanecer nas redes durante muito tempo, resultando numa invasão corporativa com um grande impacto negativo.
Com esta tendência crescente de invasão maliciosa aos dados, tanto dos utilizadores como das empresas, começa-se a verificar a necessidade de criar novos modelos de cibersegurança de forma a garantir a privacidade dos utilizadores na internet.
Um dos métodos que se está a tornar recetivo por parte dos utilizadores é a tecnologia biométrica.
Esta tecnologia consiste no uso de características biológicas para realizar a identificação do utilizador, é executado em mecanismos próprios para receber este tipo de informação.
Com o uso desta tecnologia as invasões aos dados tornam-se num grande desafio para os cibercriminosos, pois existe uma maior dificuldade em copiar características físicas e, em certos casos, é impossível realizar cópias, como por exemplo, a íris do olho.
Existem vários tipos de identificação biométrica, nomeadamente:
- Impressão digital: O uso da impressão digital é uma das formas de identificação mais utilizadas. Consiste na captura de formação de sulcos na pele dos dedos e das palmas das mãos de uma pessoa. Atualmente existem 3 tipos de tecnologia para esta forma de identificação: ótica, capacitiva e ultrassónica;
- Retina: A identificação por retina é um dos métodos mais seguros de identificação, pois esta analisa a formação dos dados sanguíneos no fundo do olho. A tecnologia que existe atualmente para esta forma de identificação é um dispositivo que faz “scan” à retina através de um feixe de luz de baixa intensidade;
- Íris: Baseia-se na leitura dos anéis coloridos existentes em torno da pupila. Por formar uma imagem muito complexa, a leitura da íris é um formato de identificação mais preciso que a impressão digital;
- Geometria das mãos: Esta forma de identificação consiste na medição da mão de uma pessoa. O dispositivo para este tipo de identificação é um leitor onde a pessoa coloca a mão nos locais indicados, tendo obrigatoriamente que realizar a identificação sempre da mesma forma. Esta identificação é um dos métodos mais antigos e mais rápidos, no entanto não é tão preciso em comparação com outros métodos de identificação;
- Face: Esta forma de identificação consiste na utilização dos traços do rosto de um indivíduo. Este método considera o formato do nariz, queixo, orelhas, etc;
- Voz: A identificação por voz funciona na identificação de uma senha através da dição de uma frase. A desvantagem desta tecnologia passa pela impossibilidade de a usar em ambientes que tenham ruído, ou em caso de o utilizador se encontrar rouco ou engripado;
- Assinatura: Consiste na comparação da assinatura com uma versão gravada. São considerados fatores como a velocidade da escrita, a força aplicada, entre outros, para realizar a validação.
Existem mais características biológicas que poderão ser utilizadas como formas de identificação que ainda não foram exploradas, como por exemplo o ADN e odores do corpo.
Para efetuar uma correta identificação dos seus colaboradores, a Inforestilo disponibiliza vários dispositivos de reconhecimento que poderão ser ligados às aplicações de Gestão de Assiduidades e Recursos Humanos.
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Fonte: Bit | ITChannel | Infowester
Ana Mateus | Departamento de Marketing