Segundo a Kaspersky Lab, no primeiro trimestre de 2015, verificaram-se mais de 23.000 ataques DDoS (têm como objetivo tornar um servidor, um serviço ou uma infraestrutura indisponíveis para quem é atacado), em 76 países, através de botnets (usados para enviar mensagens de spam, proliferar vírus, atacar computadores e servidores e cometer outros tipos de crimes e fraudes aos recursos web do computador alvo).
De acordo com as últimas estatísticas da KasperskyLab, o Canadá e a China foram os países que sofreram mais ataques, e dentro das 10 zonas de maior concentração de ataques encontra-se a Europa. O maior número de ataques dirigidos apenas a um recurso foi de 21, em média resulta em 2 ataques por semana. O botnet que teve a maior duração de ataque foi de 6 dias. Este tipo de ataques poderão custar à vitima 444.000 dólares.
Apesar de em relação ao trimestre anterior o número de ataque ter diminuído, o número de países alvos dos ataques aumentaram.
Quando se sofre de um ataque DDoS, é bastante difícil de investigar a sua origem, pois quando se é atacado o cliente encontra-se num país, o executor encontra-se noutro país, os servidores C&C (Command and Control services) num terceiro país e as bots que participam neste ataque encontram-se espalhadas pelo mundo. Os cibercriminosos não se limitam a utilizar os seus kits DDoS através de redes bots, no entanto, estas redes continuam a ser uma ferramenta muito utilizada e perigosa, portanto estas redes necessitam da implementação de medidas preventivas por parte do alvo.
As empresas deverão tomar medidas adequadas para se conseguirem defender destes ataques. A Kaspersky recomenda o uso de soluções de segurança específicas que permitam filtrar o tráfego web legítimo, distinguindo-o do correio spam.
Fonte: ITChannel