Investir de forma socialmente responsável

É uma preocupação geral dos empresários investirem em empresas que tenham uma filosofia de práticas socialmente responsáveis. E esta pode ser uma tarefa bastante árdua.

Nem sempre o resultado de um relatório de governo societário lhe dá 100% de certezas quanto às práticas de determinadas empresas. Porém, existem formas de identificar empresas socialmente responsáveis, com uma maior garantia de veracidade.

– Deverá evitar investir em setores de risco, ou seja, em empresas cujos setores são conhecidos por serem pouco éticos, como o álcool e o tabaco, por exemplo.

– Guie-se pelos índices de responsabilidade social. No nosso país, existe a intenção de criar um índice dessa mesma tipologia. De qualquer forma, se investir em mercados internacionais, aproveite este índice para tomar algumas decisões mais cautelosas. Tenha em atenção que estes índices não são infalíveis, mas poderá tê-los em conta para decidir no que investir.

– Invista em temas sustentáveis. Ao investir em setores como os da energia renovável, agricultura biológica e a chamada “tecnologia verde”, será visto como um investidor “green”. E estes são “temas” que não perderão influencia durante largos anos.

– Uma outra técnica bastante usada pelos gestores é a de escolher apenas empresas que, nos seus setores, melhor cumprem os requisitos de responsabilidade social. Existem maneiras de saber quais as que o fazem – pela diferença de salários entre os quadros da direcção e os restantes trabalhadores, a forma como trata e se relaciona com os seus fornecedores, etc.

Ao ser accionista de uma determinada empresa, poderá tentar participar nas assembleias de forma a tentar mudar o rumo de algo que ache que não está tão bom neste foro da sustentabilidade. Caso ache que não tem força suficiente para introduzir uma mudança, poderá sempre juntar-se a associações para ganhar algum “peso”. A forma como pode gerir os investimentos que faz parte sempre de si, mas ficam aqui algumas sugestões para investimentos mais “verdes”.

Fonte: Jornal Económico

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