Com a evolução das Tecnologias da Informação, os comportamentos dos consumidores alteraram-se e, por consequência, todos os negócios sentem necessidade de se actualizarem e reinventarem, face a um consumidor cada vez mais autónomo e “digital” ou “E-Consumidor”.
Deste modo, as transacções comerciais também sofreram alterações, tornando-se cada vez mais personalizadas para o consumidor e cada vez mais flexíveis em termos de opções, facilitando a experiência de quem procura na Internet um determinado bem ou serviço. E prova disso é o facto de que as transacções online em 2014 cresceram cerca de 17%, demonstrando uma maior sensibilidade para as vantagens dos negócios online. Mas como em tudo, esta tendência do comércio electrónico obrigou as empresas a adoptarem novas estratégias de negócio, incluindo alargamentos geográficos e presença em novos mercados.
Muitos dos entendidos nesta matéria afirmam que um dos caminhos possíveis para uma economia mais sustentada passa por aproveitar as potencialidades que esta “e-economia” permite. Um dos passos para que esta nova “e-economia” seja plenamente aproveitada é a criação de uma infraestrutura de pagamentos online flexível e segura, de modo a potenciar a eficiência dos mercados e do próprio sistema financeiro. É importante que os consumidores se sintam seguros na hora de realizarem transacções online, por isso deverá apostar (na sua loja online) em meios de pagamentos considerados mais seguros, como o Paypal, Mbnet, entre outros.
Especificamente no caso de Portugal, os dados mais recentes da ACEPI apontam para que o comércio electrónico já corresponda a 1/3 do Produto Interno Bruto Nacional. Ou seja, o comércio electrónico em Portugal está num bom caminho. Será necessário, no entanto, um trabalho árduo para que os consumidores se sintam cada vez mais confiantes e seguros, sempre que desejem fazer compras online.
Actualmente, são muitas as empresas que já identificaram o comércio online como uma forma de se destacarem da sua concorrência e de aumentarem a sua competitividade. As empresas que se encontram conscientes desta vantagem competitiva são também aquelas que através da criação de acessos fáceis a informações e produtos impulsionam o seu negócio no sentido da internacionalização, alcançando novos mercados, que de outra forma não estariam ao alcance de pequenas e médias empresas.
Ao decidirem avançar para uma loja online, os empresários devem ter consciência de que será necessário inovar, ser assertivo, possuir um site e serviço personalizado e, acima de tudo, um preço competitivo. Tudo isto engloba o “pacote” de valor que a sua empresa apresenta aos potenciais clientes. Uma loja online deverá ser coerente, apelativa e bem estruturada. Aconselhe-se junto do seu parceiro de negócios para a área informática.
Fonte: Relatório Evolutivo do Barómetro do Comércio Electrónico em Portugal (3º Trimestre 2014) (ACEPI)
Tatiana Santos
Departamento Marketing Inforestilo