Entre as principais conclusões, o relatório da Palo Alto Networks coloca em evidência que as aplicações mais usadas para partilhar informação, como o correio eletrónico, as redes sociais ou o vídeo, continuam a ser os veículos preferidos para o desenvolvimento de ataques. No entanto, marcam também o início de ataques de várias fases em vez de serem somente o centro de atividade das ameaças.
Cerca de 34% das aplicações estudadas usam encriptação SSL e muitos administradores de rede não estão conscientes de que as aplicações usadas na rede usam versões sem atualizações OpenSSL, o que pode deixar as redes expostas a vulnerabilidades como o Heartbleed.
O controlo sobre UDP/TCP desconhecidos eliminará um volume significativo de malware, e determinar e decifrar seletivamente as aplicações que usam SSL pode ajudar as empresas a descobrir e eliminar possíveis locais onde as ameaças estão escondidas.
“A nossa investigação revela um vínculo óbvio entre as aplicações empresariais de uso comum e as ameaças cibernéticas. A maioria das infrações significativas da rede começa com uma aplicação como o correio eletrónico, que descarrega uma mensagem com um exploit. Uma vez na rede, os atacantes usam outras aplicações ou serviços para continuar a sua atividade maliciosa sem que dela os gestores de rede se apercebam.”
Fonte: BIT