- Muitas pessoas têm dúvidas na hora de escolher um antivírus. Poucos sabem que tipos de especificações têm de comparar ou de ter em conta, assim como, que variáveis poderão ter mais peso face a outras (capacidade de reparação dos vírus, detecção de vírus, frequência de actualizações, etc).
Critérios de selecção do antivírus
Porém, há que ter em conta pelo menos 6 aspectos, na hora de adquiri um antivírus adequado às suas necessidades:
– “Peso” do antivírus na velocidade do Computador: como qualquer programa, os antivírus podem causar impacto na velocidade do computador, já que adicionam novas tarefas a serem executadas, nas mais variadas situações (protecção contra a abertura de sites maliciosos, o scan de um ficheiro novo no computador, etc). Actualmente, já existem no mercado antivírus que produzem um impacto reduzido na velocidade do computador.
– Facilidade de Utilização: antigamente, a maioria dos antivírus apenas se preocupava com a capacidade de detecção de antivírus e de protecção do computador, descurando a interface para o seu utilizador. Actualmente, as empresas produtoras de antivírus já têm em conta a criação de uma interface simples, de modo a que o utilizador não necessite de grandes conhecimentos informáticos para a usar. Na hora de escolher um antivírus escolha (tendo todas as outras variáveis ponderadas previamente) um que seja fácil, para si, de utilizar e configurar.
– Frequência das Actualizações: este é um factor bastante importante, senão o mais importante. Como todos nós sabemos, todos os dias novos vírus são criados e descobertos. Assim sendo, a sua escolha deve recair num antivírus que tenha uma média de actualizações superior aos restantes, pois esse pormenor pode ser a diferença entre ter ou não ter um computador infectado com um novo vírus.
– Frequência de falsos-positivos: quando o antivírus detecta um arquivo neutro como um arquivo infectado, trata-se de um falso-positivo. É extremamente importante a escolha de um antivírus que minimize o número de detecções de falsos-positivos, já que um falso-positivo pode fazer com que um programa inofensivo não funcione no computador.
– Frequência de detecção de vírus: é importante que escolha um antivírus que detecte o maior número de vezes arquivos maliciosos, que sejam de facto maliciosos. Quanto maior esse número, mais rigoroso será o antivírus e maior será a sua protecção.
– Média de reparação de arquivos infectados: para além da detecção do vírus, é importante que a sua remoção seja feita de forma eficaz. Ou seja, o antivírus tem de conseguir reparar o arquivo infectado, tornando possível a sua futura utilização (sem o vírus contido no arquivo).
Estes são alguns dos principais critérios a ter em conta na hora de adquirir um antivírus, mas em todo o caso, não se iniba de pesquisar referências, comparações e opiniões acerca das várias opções existentes no mercado.
Tatiana Santos
Departamento Marketing Inforestilo